Quando um Espírito escolhe uma família para reencarnar, ele geralmente procura a que contém Espíritos simpáticos a ele, com as mesmas afinidades nos sentimentos, nos pensamentos e nas ações para, assim, viver junto com os afetos e amigos de existências passadas.
Mas, muitas vezes, um Espírito pode escolher, por necessidade espiritual, renascer entre Espíritos, estranhos entre si, ou mesmo que estejam ligados a ele, por antipatias e inimizades de vidas passadas.
Nessa busca do entrosamento espiritual numa mesma família, pode acontecer que eles se repilam naturalmente, e que não consigam demonstrar a menor afinidade entre si.
Dessa forma, os laços consanguíneos, não conseguem estabelecer os laços espirituais.
Por isso, Allan Kardec nos ensinou: “Há dois tipos de famílias: as famílias pelos laços espirituais, e as famílias pelos laços corporais.
As primeiras, duráveis, fortalecem-se pela depuração, e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma.
As segundas, frágeis como a matéria, extinguem-se com o tempo e, muitas vezes, dissolvem-se moralmente já na vida atual”.
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