“O destino não é uma questão de sorte; é uma questão de escolha. Não é algo pelo que se espera, mas algo a alcançar”.
Nas milhões de palavras escritas por William Shakespeare, há uma citação que é uma lança criativa, porque é aguçada e vai direto ao ponto.
Acho que se aplica de modo especial àqueles que se consideram injustiçados pela sorte.
Como é que você se vê? Como uma pessoa de sorte, ou como alguém para quem “nada dá certo” Acha que é daqueles que tiram o máximo das coisas boas da vida?
Ou acha que está entre os que têm de carregar um peso maior de tristezas do que seus ombros mereciam?
A “sorte”, somos nós que a fazemos, boa ou má, de acordo com o nosso comportamento (pensar, planejar e agir).
Shakespeare consegue resumir tudo numa frase de Júlio César, quando diz:
“Os homens, em certos momentos, são senhores de seus destios. O erro, caro Brutus, não está nas estrelas, mas em nós”.
Seríamos, sim, senhores de nossos destinos, se aprendêssemos a converter pensamentos em ações, direcionando-as no sentido de dar vida ao potencial criativo que há em nós.
Tudo dá certo, sempre que alinhamos pensamento e objetivo: são aqueles momentos em que nos tornamos senhores de nosso destino.
Se fosse possível fazer voltar o passado, todo o passado, para que pudéssemos tê-lo a nossa frente como uma cena de teatro, e o analisássemos nos mínimos detalhes, seria fácil ver onde erramos.
Seria facílimo perceber em que ponto do caminho deixamos a trilha certa, para seguir o imprevisível caminho de uma estrela qualquer.
Então, sim, veríamos onde estava o erro.
O nosso erro. Sim, porque quem escolheu o caminho fomos nós..
Somos nós os responsáveis pelas nossas escolhas, certas ou erradas, que constroem ou destroem um sonho.
O sucesso não depende tanto das influências externas quanto das atitudes e resoluções interiores.
Nosso destino não está nas estrelas, mas nas nossas próprias mãos.
Podemos não ter o poder de mudar o mundo, mas podemos mudar a nós mesmos.
“Homens e mulheres são limitados não por seu lugar de nascimento, em pela cor de sua pele, mas pelo tamanho de sua esperança”.