Uma jovem mulher vivia um conflito imenso de remorso, pois desde que sua mãe morrera, não conseguia ter mais sossego. Vivia se cobrando pela omissão e desentendimentos que havia tido com sua mãe, quando ela ainda estava viva na Terra.
Um dilema que se arrasta por longos anos, que altera seu humor e tira-lhe o sono, pois quase sempre acordava no meio da noite e não conseguia dormir mais.
Assim, se passaram vários anos e a jovem mulher já não sabe mais o que fazer, pois já fez de tudo, inclusive utilização de antidepressivos, sem sucesso algum.
Seu mau humor era constante, e sua pele parecia ter uma coloração muito escura, além disso, seu intestino funcionava precariamente.
Alternando em tudo isto, a jovem vivia sempre emotiva, como se algo lhe cobrasse constantemente, pelo que fez, e pelo que deixou de fazer nos derradeiros dias que conviveu com sua mãe na Terra, muito embora, sempre tinham tido uma convivência difícil durante a vida toda.
A jovem mulher tem inclusive dificuldade em conviver com a família agora, pois eles já não têm mais paciência, para entender as dificuldades que sua consciência lhe cobrava.
A jovem mulher vinha para a primeira sessão de terapia, muito tensa, sem saber o que iria acontecer, bem como sem ter qualquer idéia do que viria a ocorrer.
A jovem mulher deita na maca, muito tensa, boca seca e a mente acelerada, diante da incógnita do que ia acontecer, sem que pudesse imaginar.
O facilitador sugere que fique tranqüila e relaxe com fé em Jesus, que tudo vai sair a contento, pois naquele lugar só se pensa em Jesus.
Com muita dificuldade a jovem mulher, vai se soltando aos poucos, muito embora sua apreensão ainda esteja muito alta, pois é primeira vez que passa por uma experiência como essa.
Quando o facilitador vai como que a hipnotizando, neste momento ela sente seu corpo se soltando. Leve formigamento nas pernas e perda dos movimentos do seu corpo físico. Ela vai se tornando mais leve e solta para se entregar por completo.
Passados alguns instantes, uma dormência muito grande, como que uma anestesia a envolve, e ela percebe que pode se soltar de vez, pois as palavras de ordem do facilitador a fazem confiar na tranqüilidade que o ambiente lhe proporciona.
Nossa jovem mulher está literalmente solta, tranqüila e seus batimentos cardíacos já estão muito mais calmos, sua respiração que se iniciou ofegante, agora já parece não mais existir.
Uma leveza muito grande é sentida por todo o seu corpo, que neste momento, parece ter desaparecido.
Tamanha leveza se faz sentir, que nossa jovem mulher sente que seu inconsciente está acima do seu corpo, que está deitado na maca.
Tudo parece flutuar, e neste momento o facilitador, então com voz amena lhe sugere um passeio, e aquela voz do facilitador a vai envolvendo, que ela parece pelo inconsciente seguir para outro local, muito embora seu corpo físico encontre-se inerte sobre a maca.
A jovem mulher chega a um jardim cheio de flores, viagem esta sugerida pelo facilitador, e começa a ver flores maravilhosas, lindas matizes excepcional, e já começa a sentir até um aroma de todas aquelas maravilhosas flores.
De repente o facilitador lhe sugere que um vulto branco se aproxima, e a jovem mulher nota perfeitamente a presença desta aproximação.
O vulto branco vai se chegando, e uma paz indescritível vai se apoderando da jovem mulher.
Quanto mais o vulto se aproxima, mais vai ficando nítida a figura de alguém, e isso faz com que a jovem mulher se emocione, pois começa a perceber que aquela imagem lhe é conhecida.
Sua emoção vai ao máximo, quando mais se aproxima e constata que se trata da sua mãe que havia desencarnado há muitos anos na Terra.
Neste momento a espiritualidade a envolve em carinho e amor, para que o nível vibratório do trabalho não possa ser prejudicado.
A jovem mulher não tem mais dúvida de que é sua mãe, e esta certeza faz ficar mais forte o que ela sente, e que tudo aquilo é real, verdadeiro e não fruto da sua imaginação.
Neste instante, o facilitador lhe sugere que ao seu lado, neste jardim, existe muitas flores e uma rosa vermelha muito linda, e quer que ela neste momento, imagine-se pegando a rosa e dê para aquela pessoa, que ela tem certeza ser sua mãe.
A jovem mulher assim em procede, entregando a rosa vermelha, com carinho e amor, e pedindo perdão para sua mãe, por tudo que havia ocorrido entre ambas.
Após esta cena fantástica, aquela imagem da sua mãe vai indo embora, pelo jardim afora, e a jovem mulher já sente uma leve saudade, que rapidamente é controlada.
O facilitador lhe sugere que ela vá abrindo os olhos, respirando fundo e voltando para sua consciência diária.
A jovem mulher já está bem e refeita de todas aquelas experiências por que tinha passado, e começa a descrever tudo que havia ocorrido como a história que você acabou de ler.
A jovem mulher está muitíssimo bem, sem tonturas, sem emoções, sem angústias e principalmente, sem traumas anteriores que a faziam sofrer.
A imagem nítida da sua mãe, só lhe trazia uma certeza: que a vida não acaba com a morte do corpo físico, pois seus relatos de imagens e principalmente de paz interior lhe davam a convicção certeira de que era sua mãe que ali esteve.
Após quinze dias a jovem mulher retorna, e diz sentir-se outra pessoa, dorme bem, não toma medicamentos e suas angústias e tristezas foram embora, não voltaram mais.
Disse que sonhou com a mãe, um sonho muito tranqüilo e com muita paz entre ambas.
Algum tempo depois a jovem mulher foi liberada e hoje segue tranqüila sua vida na Terra.
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