Muitas vezes nos revoltamos, porque achamos que merecíamos um salário maior pelo nosso trabalho, ou que Deus poderia nos ajudar a ganhar um prêmio na Loteria. Pensamos que se tivéssemos uma conta bancária com muitos milhões, com certeza seriamos mais felizes. Poderíamos comprar tudo o que quiséssemos e seriamos invejados por muitos.
Infelizmente há muitos entre nós que tem esse pensamento voltado somente para os prazeres que uma vida financeira vantajosa pode proporcionar.
Pensar assim é um grande equívoco. Podemos ver que no mundo em que vivemos há inúmeras pessoas que têm tudo o que alguém poderia desejar de material, e ainda assim vivem deprimidas, isoladas. Se não bastasse isso, acabam muitas vezes recorrendo aos excessos, aos vícios como o alcoolismo e as drogas como forma de fuga daquilo que não querem enxergar.
Muitos descobrem que a fama, o poder, o status social, a riqueza não são capazes de preencher o vazio existencial que sentem na alma, e aí se perdem nos vícios.
Não sabem que esse vazio só se preenche com o amor e a caridade. Como ser feliz se a consciência mostra que estão agindo com indiferença á dor do próximo? Como ser feliz sem aproveitar a oportunidade que Deus lhes deu de utilizar os recursos que possuem em prol dos outros também? Como ser feliz coberto pelo orgulho e pelo egoísmo?
O verdadeiro bem e a verdadeira felicidade não estão nos bens materiais que são passageiros, mas naqueles bens que são invisíveis aos olhos humanos e que são para a eternidade, como o amor, a solidariedade, a fraternidade, enfim, a caridade, mãe de todas as virtudes.
Então, antes de pedirmos riqueza material, peçamos a Deus nosso Pai, as riquezas da alma, que são os tesouros que nos acompanharão por toda a eternidade.