Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes do destino das criaturas.
Ponderada – favorece o juízo.
Leviana – descortina a imprudência.
Alegre – espalha otimismo.
Triste – semeia desânimo.
Generosa – abre caminho à elevação.
Maledicente – cava despenhadeiros.
Gentil – provoca reconhecimento.
Atrevida – traz a perturbação.
Serena – produz calma.
Fervorosa – impõe a confiança.
Descrente – invoca a frieza.
Bondosa – ajuda sempre.
Cruel – fere implacável.
Sábia – ensina.
Ignorante – complica.
Nobre – tece o respeito.
Sarcástica – improvisa o desprezo.
Educada – auxilia a todos.
Inconsciente – gera amargura.
Por isso mesmo, exortava Jesus: – “ Não procures o argueiro nos olhos do teu irmão, quando trazes uma trave nos teus.”
A língua è bússola de nossa alma, enquanto nos demoramos na Terra.
Conduzamo-la na ramagem do mundo para a orientação do Senhor, porque, em verdade, ela é a força que abre as portas
do nosso coração às fontes luminosas da vida ou às correntes escuras da morte.
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