Contempla a criança que nasce e recorda a condição de carência
a que aportaste no mundo.
Não eras senão o minúsculo viajor, destituido de todos os recursos,
a valer-se do sacrificio materno, para abordar a embarcação
frágil do berço, iniciando a viagem no oceano da experiência terrestre.
Nem a vestimenta, nem o pão. Nem dinheiro, nem titulos.
É preciso lembrar algumas vezes a nossa posição de usufrutuários
da Terra, quando lhe envergamos o veiculo fisico, a fim de que
não venhamos a viver entre os homens no falso regime da apropriação indébita.
É por isso que Jesus, a cada passo do seu ministério divino,
ensinou a renúncia e exemplificou-a, desassombrado e humilde,
da mangedoura de palha à cruz da morte.
Honra a teus pais e ajuda-os quanto possas.Isso é simples dever.
Entretanto, não te ensombre o coração a tirania de exigir-lhes
a adesão ao teu próprio caminho.
Ama a tua esposa ou ao teu esposo, aos teus filhos
ou aos teus afeiçoados e amigos.
Isso é obrigação na luta diária, contudo, não lhes imponhas
o teu modo de ser e de vêr, porquanto cada criatura respira
no degrau de evolução e entendimento que lhe é próprio.
Estudando o evangelho, não ouvides a lição do Reino de Deus que,
segundo o Senhor, não se encontra aqui ou acolá, mas sim em ti mesmo,
portas a dentro do teu próprio espirito, nos mais intimos refolhos
da consciência e do coração. E, renunciando ao capricho de padronizar as opiniões
e preferências daqueles a quem amas pelo estalão
de teus próprio ponto de vista, aprenderás que alguem,
isso ou aquilo, por amôr do Cristo, é servir com mais devotamento
a todos os que nos cercam, deixando de lado os nossos desejos
e exigências, para, em suprema fidelidade a Deus, perseverarmos,
valorosos e firmes, na obra do bem até o fim.
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