Hoje, da janela da minha alma, contemplo as estrelas… Fito por longo tempo
seu brilho distante, e sinto dentro do meu coração, a serenidade que transmitem…
Hoje, na gota de orvalho, sobre a pétala da flor, contemplo o sorriso de Deus,
em todo o seu esplendor… Hoje, no brilho do sol, que nos aquece a existência,
sinto o beijo e o afago do Divino, a revitalizar em mim, as forças da vida,
para que seja possível seguir em frente… Hoje, no silêncio soberano dos grandes
arbustos, reconheço a sabedoria que falta aos homens… Hoje, sob a luz do
arco-íres, que resplandece nas profundezas do meu espírito, sinto e reconheço
as bênçãos amorosas ofertadas pelo Pai a minha vida. O amor, na expressão mais
cândida, matéria prima de todos os seres, luz infinita, geradora do universo,
é a doce brisa, oriunda do coração de Deus, e que despejada sobre nós,
através de modos diversos, nos reabastece as esperanças para permanecermos na luta.
Amor, seiva da vida, néctar sublime dos recantos angelicais, o principio,
o meio e o fim de toda evolução, acolhe-nos, enternece, justifica e se constitui
no recurso máximo de redenção das criaturas de boa vontade, na luta diária,
no triunfo sobre si mesmas… Sob a luz do amor, pleno, puro, e fraterno,
o céu da alma se torna claro, os espinhos amenos, os caminhos, solidários.
E a vida passa a valer à pena. Sob a luz do amor, encontramos, nos olhos do
nosso Senhor, a maior inspiração e a permissão para que possamos ser felizes.
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