Para que serve a inimizade, senão para afastar as pessoas dos seus próprios semelhantes,
para se distanciar de quem poderia ser um guia que o leve às estrelas?
Para que serve o ódio se o perdão é tão próximo,
quanto o calor de um sol tão distante?
Para que serve o desprezo,
se o amor pode galgar caminhos mais serenos e mais úteis que a arrogância?
Para que serve a guerra senão para dividir o mundo,
enquanto a paz pode, na pior das circunstâncias, unir todos os povos?
Pare pra pensar que nós somos seres que estamos de passagem pelo mundo,
que devemos muito mais à natureza do que ela à nós,
que precisamos tanto mais de perguntas quanto de respostas,
e obviamente somos mais minúsculos do que a mesquinhez,
que apenas cega nossa diferença perpendicular às outras coisas.
Olhe a amplidão e contemple a liberdade,
de respirar os sonhos da natureza em que estamos.
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