Para que possamos ser indulgentes para com os nossos semelhantes,
precisamos aprender a nos colocarmos no lugar do outro.
Numa situação idêntica quais os caminhos que tomaríamos?
Como reagiríamos diante desta ou daquela circunstância?
Julgar os outros é muito fácil,
porém quando somos nós a cometermos os nossos deslizes,
sempre encontramos uma boa desculpa.
Somos piedosos conosco, porém, quando se trata dos outros,
não pensamos da mesma maneira.
Não podemos nos esquecer de que temos uma consciência,
e que esta provém de Deus, sendo certo que,
ainda que não queiramos assumir que somos seres falíveis,
passíveis de falhas e desacertos, esse fato ocorre,
com muito mais freqüência do que podemos imaginar,
em função do nosso estágio de evolução.
Fatalmente, cedo ou tarde nossa consciência,
nos cobrará pelas nossas atitudes.
Se pudéssemos fazer uma avaliação do nosso dia,
de que forma nos comportamos em relação às situações,
e às pessoas envolvidas, quais os pensamentos que tivemos,
perceberíamos que ainda temos muito a aprender.
Saber reconhecer o erro já é um grande passo,
porém, não é o suficiente.
Temos ainda que aprender a nos questionarmos sempre:
Se fosse comigo, como eu agiria?
Como eu gostaria que agissem comigo?
Lembremo-nos também de fazermos ao próximo,
aquilo que gostaríamos que fizessem por nós.
Dessa forma estaremos agindo com a verdadeira caridade.
Tenhamos piedade dos nossos irmãos de jornada,
fazendo aquilo de melhor que possamos,
para ajudá-los a sair de uma situação delicada e difícil.
Muitas vezes, para nós não custará nada prestarmos um auxílio,
e ao outro trará um grande alívio para o seu sofrimento.
Assim, não deixemos que o orgulho,
e o egoísmo nos impeçam de fazer o bem,
procurando entender e compreender que todos passam por dificuldades,
e precisamos uns dos outros, seja amparando, ouvindo,
entendendo, e amando acima de tudo,
como deseja o nosso Pai Celestial.
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