Não vês que o despertar da manhã te convida
A faina do dia em que te atreves aos gritos
Lança em tua mente um breve convite
Para motivares o coração ávido e aflito
.
Descobre em teu ser um sopro de amor
Afastando de ti os murmúrios inenarráveis
Gritas para que todos possam te ouvir
Tuas angústias e tédios imensuráveis
.
Soa em teu peito um preito que te alucina
O clamor que dos teus lábios quase um urro
Denuncias tua dor dilacerante ensimesmada
Quase mórbida divagante ou sussurro
.
Levanta-te e anda com teus passos vacilantes
Ergue a fronte na busca do teu clamor
Tens como abrigo o céu que te cobre de bênção
E em teu peito o refrigério da dor
.
Gorjeiam pássaros sobre as copas ensolaradas
Numa saudação de paz ao eterno salvador
Se andas com os passos rígidos e vacilantes
Assegura em tua alma um festival de amor
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