Na medida que o homem se desenvolve, intelectualmente, vai desvendando e compreendendo as leis divinas, que regem a vida dos seres humanos, e vai sendo obrigado a modificar os diversos conceitos, que foram criados para dar sentido à sua vida, e às normas estabelecidas para garantir sua sobrevivência, por reconhecer que tais regras ou normas, são injustas e incapazes de promover a felicidade da maioria.
No campo da sexualidade, os padrões de normalidade estabelecidos para o homem, e para a mulher a partir das diferenças biológicas,
e do caráter reprodutor que lhe é inerente, já não são parâmetros capazes de criar normas que garantam, a todos os seres, as condições básicas para que eles se desenvolvam com segurança e de forma harmônica.
Hoje, o conceito de masculinidade e feminilidade, está “além do rosa e do azul” para o homem e para a mulher, respectivamente…
Assim, a partir do conhecimento científico atual, e do conhecimento espírita, vamos compreender que todos nós, heterossexuais e bissexuais somos filhos de um mesmo Pai, e que essa diversidade sexual deve ser respeitada, inclusive através de leis que garantam direitos, e deveres iguais para todos e promovam uma convivência pacífica, e produtiva entre todos os membros de nossa sociedade.
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