Quando estavam prontos para se deitarem o monge Liu-Pei meio que chateado, mostra ao sábio Kwan-Kun que está aborrecido por não poder ajudar da forma que gostaria que fosse:
– Fico muito triste, pois não consigo proporcionar algo de maravilhoso que me pudesse satisfazer.
Ao que o sábio respondeu:
– Caro Liu-Pei, acaso você não se lembra da história dos dois vasos?
– Conta-nos a história que certa vez um camponês tinha dois vasos, que ele utilizava todos os dias para buscar água a certa distância da sua moradia.
– Quando retornava da mina com os vasos cheios de água, pelo caminho, um dos vasos que estava rachado, deixava escorrer quase que toda a água que havia pegado na mina.
– Certo dia, procurou o camponês e disse que andava chateado, pois enquanto o outro vaso chegava cheio, ele chegava quase que vazio.
– O camponês pediu a ele que o acompanhasse e andando de sua casa até a mina, mostrou-lhe um belo jardim, cheio de flores, que surgiu justamente pela água que foi derramando próximo da trilha em que eles passavam.
– Assim, querido monge, saiba que todos nós, por mais insignificante que possa parecer o trabalho que estamos fazendo, ele é de vital importância para nós e para os que estão ao nosso redor, basta que façamos com amor.
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