Se você está na hora de criticar alguém, pense um pouco, antes de iniciar. Se o parente está em erro, lembre-se de que você vive junto dele para ajudar. Se o irmão revela procedimento lamentável, recorde que há moléstias ocultas que podem atingir você mesmo. Se um companheiro faliu, é chegado o momento de substituí-lo em trabalho, até que volte. Se o amigo está desorientado, medite nas tramas da obsessão. Se o homem da atividade pública parece fora do eixo, o desequilíbrio é problema dele. Se há desastres morais nos vizinhos, isso é motivo para auxílio fraterno, porquanto esses mesmos desastres provavelmente chegarão até nós. Se o próximo caiu em falta, não é preciso que alguém lhe agrave as dores de consciência. Se uma pessoa entrou em desespero, no colapso das próprias energias, o azedume não adianta. Ainda que você esteja diante daqueles que se mostram plenamente mergulhados na loucura ou na delinquência, fale no bem e fuja da crítica destrutiva, porque a sua reprovação não fará o serviço dos médicos e dos juízes indicados para socorre-los, e, mesmo que a sua opinião seja austera e condenatória, nisso ou naquilo, você não pode olvidar que a opinião de Deus, Pai de nós todos, pode ser diferente.
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