Novo tempo traz novas maneiras de viver e novas formas de relacionamento humano.
A vida em família mostra-se com novas cores. Nos dias atuais é interessante observar as crianças de pais separados. Elas estão muito mais preparadas do que acreditamos para lidar com o novo tipo de família que surge.
Muitas pessoas estudam e escrevem a respeito do assunto, até mesmo meu pai.
Seus textos parecem refletir as preocupações que enxergamos no paradoxo da vida moderna, onde alta tecnologia se contrapõe à sensibilidade e formação de valores. A preocupação de pai e avô que transborda das palavras
em busca de respostas, entendimento e esclarecimento…
Acredito que os adultos devem se ocupar do assunto com clareza, seriedade e sem pessimismo. A psicologia certamente tem mais a contribuir para tal.
Crianças que nascem neste período de evolução da humanidade certamente trazem consigo na “bagagem” potencialidades e desafios que precisam ser observados cuidadosamente. Ao mesmo tempo, os adultos que as educam precisam dedicar tempo e se esforçar, criando os ambientes físico e emocional corretos para que suas potencialidades se desenvolvam. De que maneira alcançar esta meta?
Dando condição e espaço para que elas sejam realmente crianças, com direito de brincar e de viver seu mundo de imaginação e fantasia.
Oferecendo segurança e afeto para que elas, ainda frágeis, possam se fortalecer e, mais tarde, vivam com autonomia, “tomem o próprio caminho”, sigam sua missão de vida e sejam adultos equilibrados diante dos desafios que certamente irão enfrentar.
Agir poupando e protegendo a criança de situações e conflitos que pertencem ao mundo dos adultos.
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