Ante o céu azul, no qual, a imensidão de Deus se revela, ante a doce
brisa e o brando aroma, que oferta a primavera, ante o verde das matas,
bosques e jardins, que renova a esperança, da criança dentro de mim,
ante o brilho do sol, que majestoso, promove a vida silenciosamente,
meu espírito, pequeno, frágil, às vezes cabisbaixo, às vezes impotente,
às vezes melancólico, às vezes esmorecido, se reergue…
Extrai da natureza, a força e o ensinamento, para que possa renascer,
recomeçar, acreditar, em fim. Que para além do horizonte, existe um
lugar, onde a paz impera, onde o amor é regra, onde o bem é o lema
para vencer. Um lugar, onde a vida triunfa, onde a amizade floresce,
onde o medo desistiu do seu ofício, e as dores, esquecidas, sedem
seu lugar, às experiências adquiridas. Um lugar, onde o tempo, é a
gente que faz… Um lugar, onde o relógio, perdeu seus ponteiros
e o seu posto de regente dos acontecimentos, pois, neste reino,
a orquestra, tem seu próprio ritmo, seu próprio tom,
não o som do mundo… Mas a voz do coração, que emerge de entre
os ruídos, e se faz soberana. Um reino, onde o Pai e o filho,
Criador e criatura, são um… Pai… Ajuda-me a superar as provas,
a entender as expiações, eu não quero mais, repetir a lição…
Mas merecer, o seu colo eterno, sem desencontros e despedidas…
Eu quero, sentir em minha face, o seu beijo fraterno, o seu abraço
acolhedor, a selar com ternura, a minha vitória…
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