Caminho feito de pedras espinhos ferindo os pés
Nas caminhadas da vida onde a luz já não existe
O homem perde o rumo ensandecido de dor
As pernas não obedecem ao comando do cérebro
Faltando-lhe o alimento, combustível do amor.
Andando sem rumo e triste vestimentas em desalinho
Seu olhar desconfiado do mundo que lhe acolhe
Mais parece um andarilho onde o meio não lhe quer
Perdido nos pensamentos; – olhar triste em desamor,
Causando nos transeuntes – expressões de puro horror.
Sociedade hipócrita em profunda distonia;
Rejeita o moribundo, vagando na escuridão.
Melancólico quase morto- abraçado ao velho poste
Da rua escura e sem agua em meio a sua desgraça
Tem na alma o desencanto do bater do coração.
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