Às vezes, a revolta que nos acomete,
nos leva a procedimentos que comprometem nossa integridade espiritual,
assim como a blasfêmia que sai de nossos lábios num grito de desabafo.
Nossa visão se turva mediante as injustiças de que somos alvos.
Mas será mesmo injustiça?
Nossa visão do mundo e dos fatos é muito limitada às nossas próprias conveniências.
Não teríamos nós, de uma forma ou de outra,
gerado esta sensação incômoda de descontentamento,
de insatisfação e até mesmo de tristeza?
Será que temos agido de acordo com os ensinamentos que o Mestre nos deixou:
o de praticar o amor incondicional, a tolerância e a humildade de coração?
Ou nossa conduta perante a vida é insensata e egoísta?
Será que somos como aquele que planta uma árvore já pensando
em usufruir sua sombra em proveito de si mesmo,
ou pensamos nas vidas que ela poderá abrigar e alimentar com seus frutos?
Somos seres em busca da perfeição.
Somos diamantes brutos que precisam ser lapidados
para irradiar todo o seu brilho .
E a vida é o lapidário, que trabalha incessantemente o nosso espírito,
até atingir o seu objetivo de nos apresentar ao Pai
com toda a pureza de sua gema.
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