Os monges do mosteiro, vez por outras, ficavam nervosos uns com os outros. Numas dessas vezes, o monge Liu-Pei estava muito exaltado, com outro monge, numa explosão de raiva. Passados algumas semanas depois, o monge ainda estava triste, pelo que Liu-Pei lhe havia feito.
O monge Liu-Pei já se encontrava normal, mas vendo seu companheiro desta forma, resolve perguntar ao sábio Kwan-Kun: -Mestre por que Ele continua triste? ao que o sábio respondeu:
-Querido Liu, quem apanha não esquece tão fácil assim.
-Apanhe uma folha de papel e amasse-a.
Liu fez exatamente como o mestre pediu.
-Agora desamasse-a, voltando como ela estava antes.
-Mas eu não consigo, pois ela está toda enrugada..
-È meu jovem, o coração das pessoas, também são como a folha de papel, uma vez amassados fica difícil reconstituí-los… -Portanto não amasse os corações dos seus semelhantes, pois será muito difícil desamassa-los…
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